segunda-feira, 2 de julho de 2012

Os antepassados


Quem? Aquelas velharias todas!

Este é o engano desta juventude, que acha que só tem que se incomodar com pai e mãe. Quando muito, avô e avó. É preciso incutir no mundo dos jovens o respeito para com seus antepassados. Compete a nós (os futuros antepassados) mostrar o significado de tê-los. O respeito aos antepassados deve ser cultuado por cada membro de uma família, e não ver os mais jovens tratando-os como uma “velharia”. O respeito aos antepassados deve ser cultuado por cada membro de uma família. Esse respeito é essencial para educação das gerações futuras.

É verdade que a culpa desta falta de respeito é exclusivamente nossa, os “futuros antepassados”, que não ensinamos às gerações futuras o papel que representam os antepassados. Não são só os barões assinalados e outros personagens brasonados que devem ser cultivados.  Por exemplo: o sapateiro cujo filho provavelmente aprendeu o ofício do pai, irá ter respeito pelo pai, mesmo sem saber quem foi seu avô, e mesmo sem ter a ideia de que eles são seus antepassados.
A família engloba os vivos e os que já morreram, que, portanto, devem ser vistos com respeito. Eles são exemplares do que é uma família. No continente africano existe esse culto respeitoso aos antepassados. Inclusive, é assim que a lembrança dos que vieram antes passa a ser parte da história de um povo, de uma nação. Podem incutir nos seus futuros filhos. A ideia de que eles formam uma família, família essa que pode ser unida a outra família e a diversas outras, que irão formar uma cidade; e se juntarmos outras cidades a ela, teremos um país. Quando se unem as histórias de um povo, ou seja, de uma nação, forma-se a história da humanidade.


Marina V. Medeiros

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